domingo, 21 de agosto de 2011

BUSCANDO SOLUÇÃO

Procurando notícias de polícia pela internet, encontrei um artigo de autoria da Heloísa Helena, atualmente vereadora em Maceió. No texto ela fala tudo que eu tenho vontade de dizer sobre o que andam chamando de "bico legal" ou "ilegal".

Do mesmo modo que a vereadora, sou contra esse "bico".

Antes de ir ao assunto duas considerações: primeira. Este Artigo apresenta propostas concretas, ágeis e eficazes para a melhoria das Condições de Trabalho e Salário para os (as) que fazem, de fato, a estrutura da Segurança Pública. Segunda; Se os Policiais quiserem – na luta por melhores salários - ocupar o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional, o Palácio do Governador ou quaisquer das estruturas políticas facilmente conseguiriam seus efetivos são superiorees ao das FFAA. É necessário deixar isto por escrito até para evitar que alguns vagabundos da política - de olho no imenso contingente eleitoral das polícias e suas famílias.

O oportunismo eleitoral, a calhordice política e os roubos aos cofres públicos podem até ajudar a ganhar eleição no Pará, olha o exemplo de roubalheira na ALEPA (ASSEMBLEIA LEHGISLATIVA DO PARÁ), mas eu estou entre os que preferem a tristeza da derrota à alegria dos que são parte dos esgotos da vadiagem e demagogia política.

Os Trabalhadores da Segurança Pública (homens e mulheres como Policiais Militares e Civis, Bombeiros, Agentes Penitenciários, etc.) constituem a categoria profissional que de forma mais intensa lidam diretamente com a vida humana - podendo perder a própria vida e podendo tirar a vida de outra pessoa - para garantir o exercício profissional. São ao mesmo tempo alvo e fonte da violência, pois vivenciam situações extremas no cotidiano do trabalho - sendo expostos todos os dias a estressores e riscos de dimensão extraordinária – com grandes perdas emocionais e materiais e sem as mínimas condições objetivas de implementar o trabalho real conforme a organização do trabalho prescrito. Estão submetidos a longas, perigosas, exaustivas, mal remuneradas ou não remuneradas jornadas de trabalho, por exemplo: Têm o dever de ficar trabalhando sem remuneração – mesmo após o cumprimento da sua escala de serviço – quantas horas sejam necessárias em situação de flagrante delito ou mesmo que não estejam no exercício da atividade também têm a obrigação de agir (flagrante compulsório e não facultativo); como foi o caso mas recente do assalto na rede de farmácia BIG BEN em Ananindeua/Pa, em que O capitão marcos parou o carro para abastecer, viu o assalto e trocou tiros, ferindo um dos assaltantes.

É simplesmente injusto que o estado ou mesmo o escalão superior da PM no Pará não lute efetivamente junto ao governo, para garantir direitos previstos na legislação sem que seja nescessário o policial recorre ao judiciario e ainda ter que gastar do seu bolso, para garantir um direito de fato já estabelecido em Lei, a exemplo da interiorização em que o funcionário publico tem direito 10% de seu soldo a cada ano trabalhado até no máximo 100% e se acabe com essa política do NÃO a todas as alternativas factíveis como: 1º, Aprovação do Piso Nacional Salarial (conhecido como PEC 300); 2º, Instituição do Fundo Nacional de Segurança pública com a participação dos Entes Federados e percentual definido para pagamento de salários (nos moldes do Fundo da Educação); 3º, Aumento dos Salários e Melhoria das Condições de Trabalho; mais: Também pudera não é? Com essa gentalha rica, poderosa, corrupta, cínica e de alma pequena comandando a política... Mas, como diz a Infantaria: "O difícil a gente faz e o impossível a gente tenta!" sempre tenho dito nunca acreditei na aprovação da PEC 300 o que sempre tenho dito que é um verdadeiro engodo daqueles que querem tão somente se aproveitarem do desespero do que fazem a segurança em nosso estado, e dos que querem gananciosamente separar, dividir ou sei lá fazer o que com nosso rico estado.


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