Procurando notícias de polícia pela internet, encontrei um artigo de autoria da Heloísa Helena, atualmente vereadora em Maceió. No texto ela fala tudo que eu tenho vontade de dizer sobre o que andam chamando de "bico legal" ou "ilegal".
Do mesmo modo que a vereadora, sou contra esse "bico".
Antes de ir ao assunto duas considerações: primeira. Este Artigo apresenta propostas concretas, ágeis e eficazes para a melhoria das Condições de Trabalho e Salário para os (as) que fazem, de fato, a estrutura da Segurança Pública. Segunda; Se os Policiais quiserem – na luta por melhores salários - ocupar o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional, o Palácio do Governador ou quaisquer das estruturas políticas facilmente conseguiriam seus efetivos são superiorees ao das FFAA. É necessário deixar isto por escrito até para evitar que alguns vagabundos da política - de olho no imenso contingente eleitoral das polícias e suas famílias.
O oportunismo eleitoral, a calhordice política e os roubos aos cofres públicos podem até ajudar a ganhar eleição no Pará, olha o exemplo de roubalheira na ALEPA (ASSEMBLEIA LEHGISLATIVA DO PARÁ), mas eu estou entre os que preferem a tristeza da derrota à alegria dos que são parte dos esgotos da vadiagem e demagogia política.
Os Trabalhadores da Segurança Pública (homens e mulheres como Policiais Militares e Civis, Bombeiros, Agentes Penitenciários, etc.) constituem a categoria profissional que de forma mais intensa lidam diretamente com a vida humana - podendo perder a própria vida e podendo tirar a vida de outra pessoa - para garantir o exercício profissional. São ao mesmo tempo alvo e fonte da violência, pois vivenciam situações extremas no cotidiano do trabalho - sendo expostos todos os dias a estressores e riscos de dimensão extraordinária – com grandes perdas emocionais e materiais e sem as mínimas condições objetivas de implementar o trabalho real conforme a organização do trabalho prescrito. Estão submetidos a longas, perigosas, exaustivas, mal remuneradas ou não remuneradas jornadas de trabalho, por exemplo: Têm o dever de ficar trabalhando sem remuneração – mesmo após o cumprimento da sua escala de serviço – quantas horas sejam necessárias em situação de flagrante delito ou mesmo que não estejam no exercício da atividade também têm a obrigação de agir (flagrante compulsório e não facultativo); como foi o caso mas recente do assalto na rede de farmácia BIG BEN em Ananindeua/Pa, em que O capitão marcos parou o carro para abastecer, viu o assalto e trocou tiros, ferindo um dos assaltantes.
É simplesmente injusto que o estado ou mesmo o escalão superior da PM no Pará não lute efetivamente junto ao governo, para garantir direitos previstos na legislação sem que seja nescessário o policial recorre ao judiciario e ainda ter que gastar do seu bolso, para garantir um direito de fato já estabelecido em Lei, a exemplo da interiorização em que o funcionário publico tem direito 10% de seu soldo a cada ano trabalhado até no máximo 100% e se acabe com essa política do NÃO a todas as alternativas factíveis como: 1º, Aprovação do Piso Nacional Salarial (conhecido como PEC 300); 2º, Instituição do Fundo Nacional de Segurança pública com a participação dos Entes Federados e percentual definido para pagamento de salários (nos moldes do Fundo da Educação); 3º, Aumento dos Salários e Melhoria das Condições de Trabalho; mais: Também pudera não é? Com essa gentalha rica, poderosa, corrupta, cínica e de alma pequena comandando a política... Mas, como diz a Infantaria: "O difícil a gente faz e o impossível a gente tenta!" sempre tenho dito nunca acreditei na aprovação da PEC 300 o que sempre tenho dito que é um verdadeiro engodo daqueles que querem tão somente se aproveitarem do desespero do que fazem a segurança em nosso estado, e dos que querem gananciosamente separar, dividir ou sei lá fazer o que com nosso rico estado.
domingo, 21 de agosto de 2011
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