O Pará é berço de tantas coisas, nosso passado esta gravado na história, como grandes feitos heróicos de sua gente e para cá foram atraidos gente de toda parte do Brasil e do mundo, a exemplo podemos citar: a) A luta do povo cabano (1835 a 1840) no período regencial; b) E na década de 50 do século XX, a imigração japonesa, italiana e tantos outros povos que buscaram no Brasil a prosperidade eparticulamente o Pará, nos diversos ramos da atividade humana principalmente o agrário.
Analisar toda essa gente e contribuição social que promoveram é complexa, a luta pela terra e o processo de reforma agrária implica compreender a heterogeneidade dastransformações sociais no espaço social agrário brasileiro, tanto pelo papel do Estado, através das políticas de reforma agrária e de colonização de novas terras , assim como pela análise dos modelos de desenvolvimento agrário, quanto das ações coletivas no espaço agrário, geradoras de práticas e de lutas sociais.Nossa análise das classes sociais tem sido orientada por uma perspectiva relacional, a partir da configuração dosprocessos produtivos que define um tempo social e espaço social heterogêneo, abraçando tanto processos sociais de reprodução,quanto processos sociais de transformação. Para compreender a violência no campo, por conseqüência, é necessário proceder a uma análise das transformações das relações sociais: análise das principais classes: a) elite agrária; b)latifundiários eempresários; c)campesinato e produtores familiares e trabalhadores rurais, permanentes e temporários - e de sua diversidade; das frações de classe, grupos sociais e categorias sociais (definidas por profissão, gênero ou etnia), com ênfase nos processos deformação, diferenciação e transformação das classes sociais no espaço social agrário, com análise de suas práticas, trajetórias e representaçõessimbólicas.
Em todo esse processo incluso principalmente o MST, o qual é o maior movimento social da ámerica Latina e do Brasil, sustetado por uma rede de crimes que vão além de ONGs de fachada e conivência política, quanto a isso é público e notório o beneplácito do Estado Nação na atual conjuntura.
Anteriormente escrevi (OLHA O PARÁ CRESCENDO GENTE), sobre os titulos agrários falsos de grileiros e aceitos como se legais fossem.
Entretanto, acredito que esteja ocorrendo um despertar por parte das autoridades, tanto é que o Senhor juiz Antônio Braga Júnior, do Conselho Nacional de Justiça, esteve em Belém para debater e discutir a questão fundiária, em que o Pará se destaca pelo conflito no campo. Ele afirmou que a justiça brasileira passou a aceitar todo tipo de título de terra, legitimando assim a grilagem.
Para ele, o número de títulos de terra é maior do que a terra existente. Para legitimar todos esses títulos, deveria existir pelo menos três Parás. Há títulos que afrontam a Constituição, o que aguça os conflitos no campo.
O magistrado destacou também que o Brasil e o Pará precisam regularizar esses títulos de terra e promover um plano de desenvolvimento econômico para o campo. Já
não é suficiente distribuir terra a colonos.
Há assentados vendendo terra porque não têm recursos para explorá-la. Não basta a ocupação da terra e o desmatamento. A exploração dos recursos naturais deve ser racional, bem como garantir o escoamento por estradas trafegaveis o que não ocorre em diversas localidades nesse imenso Pará.
O aguçamento dos conflitos agrários expontaneos isoladamente ou formentando por Integrantes do MST, em verdadeiro afronta ao estado de direito, garantido pela própria CARTA MAGNA em relação ao direito de propriedade, claro em se tratando de terra legal, não aquele "legal" forjado em cartórios duvidosos, os conflitos planejados e muito bem elaborados por cabeças pensantes do MST (lideranças), que chegam ao cumulo de invadir área produtiva e de pesquisa, matando, destruindo e roubando o que encontrarem pela frente e o que puderem levar, ação essa resachada até pelo Presidente LULA, mesmo depois de ter colocado na cabeça o chapeu do MST, em clara demostração de apoio e concordância a política adotada pelo movimento de INVADIR/OCUPAR/RESSISTIR.
No entanto, quando o MST tem suas ações impedidas pelos legitimos proprietários ou por força legal do Estado, como foi o caso de Eldorado de Carajás, imediatamente o MST busca a Justiça ou convocam a imprensa para anunciar pedido às autoridades da área de segurança pública: Em querer proteção especial para um integrante do Movimento. O coordenador do MST no Pará, Ulisses Manassés, deu entrevista solicitando integração ao Programa de Proteção à Testemunha.
O interessante de tudo isso é que: quando são os integrantes do MST que invadem as propriedades, tocaiam, matam, destroem e cometem toda sorte de crimes, eles procuram logo se fazer de vítima.
A tentativa política hoje de querer transformar o Brasil em um Estado socialista, já esta mais do que comprovado que tal modelo é um erro e só leva o povo a miséria e ao atraso, como foi o caso da UNIÃO SOVIETICA, hoje RUSSIA, até o vetusto e aposentado líder cubano Fidel Castro declarou à imprensa estrangeira que o modelo socialista de governo e de Estado não funciona. Fidel Castro e o irmão Raul Castro conduziram Cuba para uma ditadura, a mais longa e violenta da América Latina.
Tem Partido Político, que tem o mesmo perfil do PT de 20 anos atrás, foi panfletar a Universidade Federal do Pará empregando os velhos bordões socialistas, que hoje não empolgam mais ninguém. O mundo mudou. O perfil dos alunos universitários mudou, os universitários estão mais atentos já não acreditam que o Socialismo seja a solução, estão percebendo que o mercado de trabalho está exigente em todos os campos dos saberes e que devem se encaixar no modelo e no sistema global, se não ficaremos fálidos se voltarmos ao exclusivamente agrário ou a monocultura. Ninguém acredita mais em comunismo-leninismo-socialismo-petismo. O Brasil mudou, só Carolina não viu,(O TEMPO PASSOU NA JANELA E SÓ CAROLINA NÃO VIU) como na música de Chico Buarque.
O Grito dos Excluídos, organizado pela esquerda, está sem rumo e sem direção. Como o governo é de esquerda no âmbito local e nacional, o Movimento saiu pelas ruas sem ter contra quem latir, pois suas bandeiras de dantes, hoje estão sem razão de ser, por que o poder é vermelho e efêmero, quem viver verá.
domingo, 12 de setembro de 2010
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