domingo, 19 de fevereiro de 2012

REI DAVID

Rei de Israel

Antecessor Saul
Sucessor Salomão
Casa Real Judá
Vida
Belém
Morte 970 a.C.
Jerusalém
Pai Jessé
Mãe Desconhecida Não mencionada na Bíblia; identificado pelo Talmud como Nitzevet, filha de Adael

David ou Davi (em hebraico: דוד, literalmente "querido", "amado"; no hebraico moderno Dávid, no hebraico tiberiano Dāwiḏ; em árabe: داود) foi o segundo monarca do reino unificado de Israel, de acordo com a Bíblia hebraica. Foi retratado como um rei bondoso, embora dotado de alguns defeitos, bem como um guerreiro, músico e poeta talentoso, que recebe tradicionalmente crédito por alguns dos salmos presentes no Livro de Salmos.

O célebre arqueólogo americano Edwin Thiele estabeleceu sua data de nascimento por volta de 1040 a.C., e sua morte em 970 a.C., tendo reinado sobre Judá de 1010 a 1003 a.C., e sobre o reino unificado de Israel de 1003 a 970 a.C.[1] Os livros bíblicos de Samuel, I Reis e I Crônicas são a única fonte de informação disponível sobre sua vida e seu reinado, embora a estela de Tel Dan registre a existência, em meados do século IX a.C., de uma dinastia real judaica chamada de "Casa de David".

A vida de David é particularmente importante para a cultura judaica, cristã e islâmica. No judaísmo David, ou Melekh David ("Rei Davi"), é o Rei de Israel e do povo judaico; um descendente direto seu será o Mashiach, o Messias judaico. No cristianismo David é mencionado como um ancestral do pai adotivo de Jesus, José, e no islamismo é conhecido como Daud, um profeta e rei de uma nação. Filho de Jessé, da tribo de Judá, teria nascido na cidade de Belém e se destacado na luta dos israelitas contra os filisteus. Tornou-se rei, sucedendo a Saul e conquistou Jerusalém, que transformou em capital do Reino Unido de Israel.

Seu nome é citado 1.139 vezes na Bíblia.

Arqueologia

Como acontece com vários outros personagens do antigo Israel, é relativamente difícil questionar a existência histórica de Davi. Embora não existam inscrições contemporâneas que façam referência ao rei, textos não muito posteriores achados na Palestina parecem mencionar seu nome. Um desses artefatos é a chamada estela de Tel Dan, descoberta ao norte da Galileia. A estela de Tel Dan, achada no norte de Israel, traz um texto aramaico com a possível menção mais antiga ao nome de Davi fora da Bíblia[3] Também foram descobertas minas de cobre na Jordânia que podem ser uma indicação da existência do personagem bíblico Rei Salomão, filho e sucessor do Rei David.[4]

Tradição bíblica

David viveu algures à volta de 1050 a.C., foi o segundo rei de Israel sucedendo a Saul (sua história é relatada em detalhes nos livros de I e II Samuel). Foi um rei popular e o homem do Antigo Testamento que mais vezes é mencionado na Bíblia. Caçula, ele foi o oitavo filho de Jessé, um habitante de Belém. O seu pai parece ter sido um homem de situação modesta. O nome da sua mãe não se encontra registrado, mas costuma-se atribuir a ela o nome de Nahash. Quanto à sua aparência pessoal, se sabe apenas que tinha cabelos ruivos, formoso semblante e gentil aparência.

Na narrativa bíblica, ele é descrito inicialmente como tocador de harpa na corte de Saul e ganha notoriedade ao matar em combate o gigante guerreiro filisteu Golias, ganhando o direito de se casar com a filha do rei Saul, além da isenção de impostos. Depois da morte de Saul, Davi governou a tribo de Judá, enquanto o filho de Saul, Isboset, governou o resto de Israel. Com a morte de Isboset, Davi foi escolhido o rei de toda Israel e seu reinado marcou uma mudança na realidade dos judeus: de uma confederação de tribos, transformou-se em uma nação estabelecida. Ele transferiu a capital de Hebron para Jerusalém, após conquistá-la, pois esta não tinha nenhuma lealdade tribal anterior, e tornou-a o centro religioso dos israelitas, trazendo consigo a Arca da Aliança.

Expandiu os territórios sobre os quais governou e trouxe prosperidade a Israel. Seus últimos anos foram abalados por rebeliões lideradas por seus filhos e rivalidades familiares na corte.

Foi concedido por Deus, de acordo com a Bíblia, que a monarquia israelita e judaica iria certamente vir da sua linha de descendentes. O Judaísmo Ortodoxo acredita que o Messias será um descendente do Rei David. O Novo Testamento qualifica Jesus como seu legítimo descendente[5]: quer por uma descendência legal – era filho adotivo de José, o Carpinteiro, da tribo de Davi – quer por descendência sangüínea, já que era filho de Maria[6] que, assim como o marido, fora recensear-se em Belém, terra de seu ancestral.

Foi sagrado rei pelo profeta Samuel ainda durante o reinado de Saul, causando ciúmes de sua parte. Por isto, David se exilou por um tempo (evitando uma rebelião contra o rei, pois confiava em Deus, e não tinha o direito de tocar no ungido do Senhor).

Foi durante seu reinado que Jerusalém foi capturada dos jebuseus, tornando-se capital do reino de Israel.

A Davi são atribuídos diversos salmos da Bíblia. Alega-se, contudo, que se trate de pseudoepígrafe (uma falsa assinatura). Muitos salmos são historicamente datados após a morte de Davi.

Resumo do relato bíblico sobre David Deus havia ordenado por meio de Samuel que Saul destruísse completamente o povo amalequita por haverem atacado o povo de Israel durante o período do êxodo do Egito, no entanto Saul não destruiu o melhor dos despojos e o próprio rei Amalequita Agague. Por essa desobediência Samuel profetizou que Saul não seria mais o rei de Israel.

Samuel, instruído por Deus vai secretamente até a casa de Jessé para ungir um novo rei para Israel. Apesar de David ser o mais novo de seus sete irmãos ele foi o escolhido por Deus para ser ungido. A bíblia relata que nessa época um "mau espírito" atormentava Saul e seus servos buscaram alguém que soubesse tocar lira para que Saul se acalmasse. Saul se afeiçoou por David e fez dele seu escudeiro. Mais tarde quando o exército filisteu se reuniu para enfrentar os israelitas, um gigante chamado Golias desafiou o exército israelita a enviar um homem para enfrentá-lo, no entanto, os israelitas tiveram medo do gigante. David, indignando-se da vergonha que Golias trazia a Deus e a todo exército de Israel com suas palavras, decidiu enfrentá-lo. Saul ofereceu sua armadura para David, no entanto ele recusou por não ser treinado no combate com armadura e ser de pequena estatura em comparação à armadura (a Bíblia relata que Saul era particularmente alto dizendo que seus ombros sobressaíam acima do resto do povo), então Davi enfrentou Golias munido apenas de uma funda e algumas pedras. Logo no começo da batalha Davi acertou-lhe a testa com uma pedrada e, caindo Golias, arrancou-lhe a cabeça com sua própria espada.

Após a vitória David foi colocado como líder de um grupo de soldados e tornou-se o melhor amigo de Jônatas, filho de Saul. Sendo David bem sucedido em todas suas missões e ganhando fama entre o povo, o rei Saul passou a invejá-lo e temeu perder o poder para David. Algumas passagens Bíblicas falam da grande amizade que havia entre Davi e Jônatas . Como no caso da Declaração de Davi, para a Morte de Jônatas, onde Davi afirma: "Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas; quão amabilíssimo me eras! Mais maravilhoso me era o teu amor do que o amor das mulheres." 2 Samuel1:26

A partir daí Saul tentou por inúmeras vezes matar David, o qual fugiu para salvar-se. Percebe-se nitidamente na narrativa bíblica que David sempre respeitou a unção de Saul como rei.

David fugiu para o deserto, e começaram a reunir em torno de si, todos os indesejáveis da época, a Bíblia fala que ladrões e assassinos começaram a procurá-lo, formando um pequeno contigente bélico, o qual o ajudava a se defender das investidas tanto do rei Saul, quanto de outros povos. Quando rei Saul morreu David governou a tribo de Judá. E Isboset, filho de Saul, governou o restante de Israel. Quando Isboset morreu David foi escolhido por Deus para governar a toda Israel. Ele foi um homem usado por Deus e fez muitas mudanças a Israel.

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