Desafio
NÃO aceito! Me recuso a ser mais uma ferrramenta pra iludir outras
mulheres de que a maternidade é um mar de rosas e que toda mulher nasceu
pra desempenhar esse papel. Eu vou
lançar outro desafio, o desafio da MATERNIDADE REAL. De tudo o que as
mães passam e as pessoas não dão valor, como se toda mulher já tivesse
sido programada pra viver isso. Postem fotos de desconforto com a
maternidade e relatem seus maiores medos ou suas piores experiências pra
que mais mulheres saibam da realidade que passamos. Dizem que no final
sempre acaba tudo bem, mas o meio do processo por muitas vezes é lento e
doloroso.
Primeiramente
eu quero deixar bem claro que eu amo meu filho mas to detestando ser
mãe. E acho que isso não vai melhorar nem quando ele tiver a minha idade
atual.
Primeiro a gravidez. "Nossa que barriga enorme pra 7 meses", "esse bebê não vem não?", "Vicente! Mas pq você escolheu esse nome coitado!". Pessoas, entendam que grávidas não são patrimônio público! Se o que vcs pensam não vai acrescentar positivamente na vida dela façam o favor de não falarem NADA!!! Até se acrescentar positivamente você deve pensar mil vezes antes de falar. ELA está grávida então ela já se informou sobre o que pode ou não comer e se ela está comendo problema é dela! Não se metam!
Mas aí, a pobre da mulher pensa que quando nascer vai melhorar, conta os dias até o parto chegar, esses dias que demoram mais do que toda a gestação junta. E quando a hora chega, nada sai como esperado. No meu caso, que sempre defendi com todas as forças o parto normal, afinal, meu corpo foi projetado pra isso, não tive um corpo tão bem projetado assim. Os médicos falavam que o colo do útero estava fechado e o bebê muito alto e que a cesárea seria a opção mais segura. Tudo o que eu precisava pra me sentir um lixo de mulher que não conseguiu fazer o tão raçudo parto normal. Mas quando o parto chega ao fim eu percebi que não é um mar de rosas ter a cesárea(Sinto algumas dores até hoje com 40 dias da cirurgia.)
Mas nada disso importa mais, tô de frente pro amor da minha vida! (oi? ) Tudo que eu senti foi uma tremedeira descontrolada que eu não sabia se era medo ou frio. E quando a médica perguntou o que eu achei do bebê, eu não tive coragem de dizer que tinha sido o bebê mais feio que eu já tinha visto e só perguntei se ele era perfeito. Quando ela disse que sim eu apaguei e quando despertei aquela criança cinza não estava mais perto de mim. Meu filho só voltou pra mim depois de algumas horas e com ele vieram mil regras e informações que eu tinha que absorver em minutos (tudo isso partida ao meio e sem poder me mexer).
Mas agora estamos em casa. Aqui eu vou poder curtir meu filho. Errado de novo! Mais gente querendo se meter de como você deve fazer as coisas. E você, recém operada e cheia de dores, onde encontra as forças pra debater? E nos dias que ele simplesmente grita aos prantos, a mãe tem meio que uma obrigação de saber o que ele tem. "É cólica? É refluxo? É manha? Mas como assim?! vc que é mãe tem que saber!"
E por último, mas não menos importante: a amamentação! "Mãe que é mãe tem que amamentar! Tem que sentir a maravilha que é ser o alimento do seu filho". Hoje eu consigo amamentar com um pouco menos de dor, mas não torna as coisas mais fáceis. Meu filho mama TODA hora. E às vezes por uma hora inteira. "Mas seu leite não deve estar sustentando!" Nas horas que eu ouço isso eu sinto um anjo me segurar pra não voar em quem falou! Meu leite sustenta sim, obrigada! E quem não amamenta, ou pq não quer ou pq não conseguiu não é mais ou menos mãe do que eu ou do que vc que amamentou seu filho até os 30 anos de idade.
Eu admito que reclamo disso tudo de barriga cheia. Tenho muita ajuda, não preciso fazer comida, cuidar da casa, lavar e nem passar roupa. Mas mesmo assim passo mts dias sem nem pentear o cabelo, substituindo biscoitos por refeição e agora cada segundo de sono é o que me faz ter um mínimo de sanidade mental. Eu aplaudo de pé todas as mães, sem exceção, mas acho irracional e sadoquista gostar dessas coisas. Então, sim, detesto ser mãe. Até porque, passamos por isso tudo pra ainda chegarem pra você e falarem que seu filho é a cara do pai!
Primeiro a gravidez. "Nossa que barriga enorme pra 7 meses", "esse bebê não vem não?", "Vicente! Mas pq você escolheu esse nome coitado!". Pessoas, entendam que grávidas não são patrimônio público! Se o que vcs pensam não vai acrescentar positivamente na vida dela façam o favor de não falarem NADA!!! Até se acrescentar positivamente você deve pensar mil vezes antes de falar. ELA está grávida então ela já se informou sobre o que pode ou não comer e se ela está comendo problema é dela! Não se metam!
Mas aí, a pobre da mulher pensa que quando nascer vai melhorar, conta os dias até o parto chegar, esses dias que demoram mais do que toda a gestação junta. E quando a hora chega, nada sai como esperado. No meu caso, que sempre defendi com todas as forças o parto normal, afinal, meu corpo foi projetado pra isso, não tive um corpo tão bem projetado assim. Os médicos falavam que o colo do útero estava fechado e o bebê muito alto e que a cesárea seria a opção mais segura. Tudo o que eu precisava pra me sentir um lixo de mulher que não conseguiu fazer o tão raçudo parto normal. Mas quando o parto chega ao fim eu percebi que não é um mar de rosas ter a cesárea(Sinto algumas dores até hoje com 40 dias da cirurgia.)
Mas nada disso importa mais, tô de frente pro amor da minha vida! (oi? ) Tudo que eu senti foi uma tremedeira descontrolada que eu não sabia se era medo ou frio. E quando a médica perguntou o que eu achei do bebê, eu não tive coragem de dizer que tinha sido o bebê mais feio que eu já tinha visto e só perguntei se ele era perfeito. Quando ela disse que sim eu apaguei e quando despertei aquela criança cinza não estava mais perto de mim. Meu filho só voltou pra mim depois de algumas horas e com ele vieram mil regras e informações que eu tinha que absorver em minutos (tudo isso partida ao meio e sem poder me mexer).
Mas agora estamos em casa. Aqui eu vou poder curtir meu filho. Errado de novo! Mais gente querendo se meter de como você deve fazer as coisas. E você, recém operada e cheia de dores, onde encontra as forças pra debater? E nos dias que ele simplesmente grita aos prantos, a mãe tem meio que uma obrigação de saber o que ele tem. "É cólica? É refluxo? É manha? Mas como assim?! vc que é mãe tem que saber!"
E por último, mas não menos importante: a amamentação! "Mãe que é mãe tem que amamentar! Tem que sentir a maravilha que é ser o alimento do seu filho". Hoje eu consigo amamentar com um pouco menos de dor, mas não torna as coisas mais fáceis. Meu filho mama TODA hora. E às vezes por uma hora inteira. "Mas seu leite não deve estar sustentando!" Nas horas que eu ouço isso eu sinto um anjo me segurar pra não voar em quem falou! Meu leite sustenta sim, obrigada! E quem não amamenta, ou pq não quer ou pq não conseguiu não é mais ou menos mãe do que eu ou do que vc que amamentou seu filho até os 30 anos de idade.
Eu admito que reclamo disso tudo de barriga cheia. Tenho muita ajuda, não preciso fazer comida, cuidar da casa, lavar e nem passar roupa. Mas mesmo assim passo mts dias sem nem pentear o cabelo, substituindo biscoitos por refeição e agora cada segundo de sono é o que me faz ter um mínimo de sanidade mental. Eu aplaudo de pé todas as mães, sem exceção, mas acho irracional e sadoquista gostar dessas coisas. Então, sim, detesto ser mãe. Até porque, passamos por isso tudo pra ainda chegarem pra você e falarem que seu filho é a cara do pai!