terça-feira, 7 de outubro de 2008

A FESTA DA DEMOCRACIA

A FESTA DA DEMOCRACIA

O que se viu neste pleito eleitoral, foi os candidatos a vereadores pobres no sentido da lei serem humilhados por puxa-saco de candidatos a prefeitos, que os tratavam como se seus empregados fossem.

Candidatos com poder econômico acima da media, embelezaram a periferia com seus carrões peliculados e com ar condicionado, alguns até com segurança andavam por que a periferia é muito “perigosa”, quando o carro não conseguia entrar em ruas alagadas ou transformadas em verdadeiros matagal, o candidato rico mostrava indignação, revolta pelo descaso principalmente se o candidato a Prefeito não pertencia a sua coligação.

O candidato rico, arrogante, acostumado a mandar, a olhar as pessoas com o nariz empinado, sofreu uma metamorfose, rapidinho ficou humilde, solidário com o sofrimento das pessoas, aquele eleitor humilde, falo do, mas humilde aquele desinformado, sem qualificação profissional, sem pesperctiva de vida, sem a despensa abastecida, aquele que em sua morada “farta” tudo.

Isso mesmo, o eleitor “farto” e até mesmo o não “farto” se esbaldou nas notas de três ARARAS, na ONÇA, que o candidato ou a candidata “bonzinho” lhes ofereciam. Na semana da reta final foi “um deus nos acuda”.

Teve candidato (a) em templo religioso que “CRAMAVA”, CHORAVA, LAMENTAVA, não vote neles, são pecadores, são ímpios, eles não são de JESUS.

A Justiça Eleitoral fez um trabalho belíssimo de conscientização, através da MIDIA, usando todo o tipo e forma de comunicação em massa, abelha no ouvido, carro na passagem de nível em que o trem passa etc... em suma acreditei realmente que a democracia estava consolidada em nosso país, agora sim, o eleitor está consciente, vai saber votar, vai ter um governo digno, vamos ter uma eleição “LIMPA”, o TRE estar estruturado, invejado pelos países da EUROPA e até mesmo pelos EUA máquinas azeitadas, vistoriadas urnma a urma, Ledo engano, o sonho acabou, o que se viu foi uma bagunça total, povo humilhado a esperar várias horas para exercer seu direito sagrado e teve milhares que nem conseguiram votar, saíram de uma eleição frustrados, chateados e conscientes que mais uma vez foi enganado pelo poder da propaganda em massa, assim como fez HITLER.

A natureza é sábia, mandou um temporal para lavar literalmente toda a imundice que se espalhou não só em ANANINDEUA, mas também em BELÉM e a periferia continuará com seus velhos “probremas”.

Agora é só esperar o círio, e logo em poucos dias NATAL! VIVA PAPAI NOEL!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

ELEIÇÃO 5 de outubro de 2008

05 de OUTUBRO/08
Já na década de 70 do século XX, um grande jogador de futebol proferiu a frase “ brasileiro não sabe votar”. Naquele momento a MIDIA encarregou-se de fazer com que grande parte da população que apenas via novela “água com açúcar”e era conduzida pela visão distorcida, e longe do significado critico de uma simples frase, como por exemplo: “O POVO TEM O GOVERNO QUE MERECE”. Apenas um exemplo: No sudeste do Pará, deixar de eleger uma mulher inteligente e realmente preocupada com os problemas sociais para eleger um homem desprovido de qualquer conhecimento administrativo esse povo tem “o governo que merece”.

Nos poucos dias que antecederam o dia do grande ato cívico, imaginei a possibilidade desse povo realmente estar politizado, e que certamente os candidatos comprometido com o bem social, com a segurança e com o meio ambiente fossem contemplados. E aqueles que estavam apresentando propostas de desenvolvimento e qualidade de vida melhor, seriam os legisladores desta cidade.

No entanto o que pude perceber em ANANIINDEUA, podemos comparar com os antigos FEUDOS ou mesmo vindo um pouco aqui para o século XX, quando existia o voto de cabresto, o curral eleitoral, exatamente nada de exagero de minha parte ou qualquer sentimento de decepção ou rancor por não ter sido escolhido para representar esse povo na Câmara municipal.
Os acontecimentos: candidatos dando dinheiro e atendendo pequenos pedidos e muitas das vezes absurdos, de uma significativa parcela de eleitores miseráveis em todos os sentidos.